Menina magra de olhos fundos
Sem sol,sem fé, sem futuro
De seios e nádegas e asco e cheiro vagabundo
Menina de um vazio profundo...
Um oco no ego e no estômago
Alimentando a luxúria esdrúxula
Menina sem fada,nem estórias, nem bruxa:
Só monstros e prisões banhadas
Do choro infantil que já nem sai
Só um dia a mais de sobrevivência
Da vida que de vida não possui nada
É século vinte!
Salvem as meninas exploradas...
Sem sol,sem fé, sem futuro
De seios e nádegas e asco e cheiro vagabundo
Menina de um vazio profundo...
Um oco no ego e no estômago
Alimentando a luxúria esdrúxula
Menina sem fada,nem estórias, nem bruxa:
Só monstros e prisões banhadas
Do choro infantil que já nem sai
Só um dia a mais de sobrevivência
Da vida que de vida não possui nada
É século vinte!
Salvem as meninas exploradas...
Edilene Santos (Caçando estrelas-2001)